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Adiamento do Concurso Unificado custaria R$ 50 milhões, diz ministro

Possível adiamento é discutido em função da situação do RS. Dos 2,1 milhões de inscritos, 80,3 mil são de lá


				
					Adiamento do Concurso Unificado custaria R$ 50 milhões, diz ministro
Ministro Paulo Pimenta fala sobre prejuízos caso concurso fosse cancelado. Vinícius Schmidt/Metrópoles

Um possível adiamento do Concurso Nacional Unificado (CNU), o “Enem dos Concursos”, custaria R$ 50 milhões, segundo o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta. O adiamento do certame passou a ser discutido em função do estado de calamidade pública decretado no Rio Grande do Sul, devido às chuvas fortes que atingem a região nesta semana que antecede o concurso.

As provas estão marcadas para o próximo domingo (5/5), em 228 municípios de todo o país. Do total de 2,1 milhões de inscritos, 80.348 inscrições são do Rio Grande do Sul. No estado gaúcho, 10 cidades receberão a prova.

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“É importante que a gente possa ter alguns dados gerais. A possibilidade de adiamento do concurso tem um custo de R$ 50 milhões”, disse Pimenta, nesta sexta-feira (3/5), em entrevista ao programa Bom dia, ministro, do Canal Gov.

Segundo ele, hoje será discutida a situação para não comprometer também os demais inscritos. “As provas já estão nos estados, existe toda uma logística de distribuição”, explicou ele.

“No decorrer da manhã nós vamos nos debruçar sobre isso. O compromisso do nosso governo é que ninguém seja prejudicado. Ninguém pode deixar de participar do concurso porque está numa cidade em situação de emergência ou está em uma cidade em que o bloqueio impede o acesso à cidade onde vai ter a prova”, continuou.

E completou: “A garantia é que ninguém, no estado do Rio Grande do Sul, será prejudicado, ninguém será impedido de participar do concurso. Se não puder fazer a prova no domingo, nós vamos ter que construir uma outra alternativa”.

Na noite de quinta-feira (2/5), o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) emitiu uma nota para confirmar a normalidade do concurso no domingo (5/5). “O governo federal envidará todos os esforços para garantir, no Rio Grande do Sul, a participação dos candidatos, em diálogo com as autoridades federais, estaduais e municipais competentes”, disse a pasta.

A decisão foi tomada após uma reunião entre os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Gestão e Inovação, Esther Dweck, no Palácio do Planalto.

Na última quarta-feira (1º/5), o governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), anunciou que pediria ao governo federal o adiamento do certame no estado.

As fortes chuvas que devastam o Rio Grande do Sul desde a última segunda-feira (29/4) já deixaram 31 mortos e 74 desaparecidos.

Possibilidade de ressarcimento

Também nesta sexta, o MGI informou que candidatos poderão solicitar ressarcimento da taxa de inscrição do CNU em casos de falta de energia e desastres naturais. Os candidatos desembolsaram uma taxa de inscrição de R$ 90 para candidatos de nível superior e de R$ 60 para os de nível médio.

Caso o candidato se prejudique por alguma dessas situações, ele precisará enviar uma solicitação de reembolso por meio da Área do Candidato, na mesma página da Internet em que fez a inscrição.

Para acessar, é preciso fazer login com os dados da conta Gov.br. O pedido pode ser feito até o dia 10 de maio — cinco dias úteis após a realização do exame. A instituição analisará as solicitações e encaminhará para o Ministério da Gestão, responsável pelo concurso, fazer a devolução.

CNU

Modelo novo de seleção pública, inspirado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o concurso vai escolher, de uma só vez, 6.640 profissionais para ocupar cargos em 21 órgãos públicos federais.

A prova abrangerá questões objetivas e dissertativas específicas para cada área de atuação, com aplicação em 228 cidades de todas as unidades federativas do Brasil.

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